sexta-feira, 30 de julho de 2010

Príncipes em cavalos brancos


Há muito muito tempo, uma pessoa me disse que eu tinha coração de pedra.
Isso me fez pensar e, comparando com o padrão das meninas adolescentes, era verdade mesmo! E não tinha vergonha disso!
Costumava ser simples e prática. Sem lenga-lenga. O sentimentalismo me passava uma imagem de fraqueza. Para mim, meninas românticas camuflavam a intenção que elas tinham de arrumar um marido para sustentá-las e encobrir seu insucesso profissional.
Só em ver uma cena romântica em filmes fazia com que um rubor imenso subisse até meu rosto. E me imaginar naquela cena me dava vontade de procurar um buraco para cair dentro e nunca mais sair.
Meus livros preferidos eram os adolescentes, claro! Mas, sem romance. Gostava de ficção científica e guerra. Adorei "Plathon" e "O guia do Mochileiro das Galáxias".
Essa preferência se perdurou por muitíssimo tempo. Aliás, mais do que eu esperava, já que fui criticada N vezes pela minha "frieza".


Há algumas semanas estou me arrastando para ler "Feios" um livro cujo tema me interessou muito (Depois eu posto sobre ele). No entanto, seus primeiros capítulos me pareciam massivos e previsíveis. Eu sou curiosa e devoradora de páginas. Mas, até então ele não tinha despertado isso em mim. Não tinha conseguido ler mais de um capítulo por dia.
Ontem resolvi me dedicar um pouco mais, a trama tomou um sentido mais curioso e prendeu minha atenção: Um menino começa a se interessar pela personagem principal. Apenas para contextualizar, o livro trata de uma sociedade além, num futuro distante, que acabou com a desigualdade social deixando todos "perfeitos". Até os 16 anos eles vivem como "feios" e a partir desta idade eles são submetidos a inúmeras cirurgias plásticas até atingir a "perfeição". É claro! Existe toda uma conspiração por trás disso e teve um grupo que resistiu. Fugiram e continuaram vivendo como feios. A personagem principal, a contragosto, continua feia nessa "sociedade alternativa" e conhece um outro "feio" que ensina a ela como enxergar a beleza através da "feiura". Algo como Saint Exupéry "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos"... ou então Dumbledore "São as nossas escolhas que revelam quem realmente somos e não nossas qualidades".
Então eles se beijam, ela descobre sentimentos e sensações até então desconhecidos e BINGO! Estava eu, novamente, lendo até as 2h da manhã como há dias não acontecia.

Sabe aquela história de que depois que você compra um carro branco, todos os outros na rua parecem ser brancos? Na verdade eles sempre existiram, era você nunca tinha reparado. É a afinidade e o apresso que você tem pelo seu carro que faz com que você repare nos outros similares.

Até que eu tivesse verdadeiramente conhecido esse sentimento, ele não me interessava. Agora, vejam só! O amor, paixão, sentimentos, romantismo propriamente dito me atraem e muito.
Depois que descobri o que realmente acontece, o que aquelas atrizes tentavam me passar naquelas cenas de filmes, é que passei a me interessar.

Acho que me tornei uma romântica incontestável! (pelo menos na literatura :p )

Ainda bem que não estou a espera de um príncipe em seu cavalo branco.
Há alguns anos ele chegou em sua YBR.
Af! Ainda bem que os cavalos brancos contemporâneos evoluem! haha ;)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sai cartaz de filme sobre Zé Colmeia


Foi divulgado o cartaz do filme sobre o personagem Zé Colmeia. "Yogi Bear" ainda não tem um título em português, mas já tem data para estrear: janeiro de 2011 no Brasil. Nos EUA, o filme está programado para o dia 17 de dezembro, com a intenção de aproveitar o Natal.

O título do filme remete ao nome em inglês do urso que vive no parque fictício de Jellystone.

O longa, em 3D, é dirigido por Eric Brevig e terá a participação de Dan Aykroyd e Justin Timberlake, que farão as vozes de Zé Colmeia e Catatau, respectivamente.

Segundo o site Slash Film, o longa mostra uma documentarista da natureza que tenta retratar a vida de Zé Colmeia e Catatau para o seu próximo projeto.

Fonte: Globo.com

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Filmes infantis tristes

Eu vi uma reportagem que a revista Times elegeu os filmes infantis mais tristes.
Alguns filmes eu nem conhecia. Com outros eu sequer concordei.
Então resolvi eleger a minha lista. Esses foram os que realmente me emocionaram. Foram listados na ordem em que fui lembrando. Algumas pessoas ainda adicionariam ou retirariam algum.


A Cura
A história de um menino que tem o vírus da Aids e seu vizinho e amigo.
Com a inocência de crianças, eles fogem em busca da cura da Aids, induzidos por um filme de ficção.
A cena triste é quando o menino doente morre e o amigo coloca um tenis seu no caixão, para que quando o outro sentisse medo, pudesse ter a certeza da presença do seu melhor amigo.



O rei Leão
Dispensa apresentações mas, a morte do Mufasa e a solidão do Simba dão nó na garganta.



Bambi
O pequeno Cervo considerado o "príncipe da Floresta" nasce, cresce e faz amigos. Até que caçadores chegam e matam sua mãe. Ele tem que crescer e aprender as coisas sozinho com a ajuda do pai.



Dumbo
Dumbo (Jumbo Jr) é um elefantinho orelhudo. Por esse motivo é ridicularizado por todos menos sua mãe e seu amigo ratinho. Uma das cenas mais tristes é quando sua mãe é presa e ele é embalado pela tromba da mãe aprisionada.



Toy Story 3
Não sei dizer ao certo mas, a cena do Andy brincando com a menininha... Sei lá, fica um clima de despedida. De encerramento de uma etapa. Tipow, o Andy não precisa mais dos brinquedos mas, os deixa em boas mãos.




Meu primeiro amor
Um filme cheio de itens melancólicos. Vada uma menina de nome feio, órfã. Não tem muitos amigos. Convivência com funerária. Namorada do pai. Relacionamento afetivo entre crianças. Sentimento terno pela vozinha. Muita coisa pra chorar. E o pior, a morte do seu melhor amigo ou primeiro amor. Nesse eu chorei meeesmo.




ET
Um alienígena perdido na Terra faz amizade com um garoto de dez anos, que o protege de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia pelo serviço secreto americano. No final das contas, ele tem que lidar com a partida do amigo.... "ET, minha casa".



AI - Inteligência Artificial
Cara! Esse é triste demais!
Numa época em que havia robô para tudo, uma mãe não consegue lidar com a quase-morte de seu filho biológico e arruma uma robô-filho. Ele é programado para amar seus pais eternamente.
Devido um acidente pelo qual ele não teve culpa, ele foi condenado a ser destruído mas, Monica sua mãe o abandona na floresta para evitar isso. O coitadinho passa o resto do filme procurando a tal fada azul porque ele queria se tornar humano pra poder voltar pra mãe. As cenas finais que o super computador projeta na cabeça dele, mostrando um reencontro com a mãe, cortam o coração. E a "morte" dele no final também enchem os olhos de lágrima.



O Jardim Secreto
Maria, perdeu os pais e foi morar com o tio sempre ausente. Numa de suas buscas pela grande casa encontra seu primo dado como quase-morto. O menino tem um temperamento difícil mas, Maria não deixa intimidar.
Ela também encontra um jardim secreto que desperta em Colin a vontade de ir até lá. Para isso ele precisa ficar mais forte.
Ela mostra como uma pequena mudança de atitude podemos mudar toda uma situação. Talvez Colin estivesse realmente doente, talvez ele fosse morrer, no entanto ela se recusou a aceitar isso, e fez com que Colin também se recusasse.
O filme em si é muito triste. Crianças órfãs. Pais ausentes. Empregadas malvadas.



Sempre Amigos
Kevin é um garoto que sofre de uma doença degenerativa. Extremamente inteligente, mas isolado do convívio social por conta de seu problema, ele aprendeu a viver no mundo da imaginação. Max é outro menino rejeitado pelos colegas da mesma idade por conta de um problema de desenvolvimento: o cérebro não acompanha o corpo, fazendo com que ele repetisse de ano por vezes consecutivas. Quando esses dois jovens se encontram, uma bela amizade nasce.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pintura muito doida!

Espere até o final... É muito loca!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Hoje é o futuro



Hoje é oficialmente o Futuro! O dia em que Marty McFly chegou em seu DeLorean a 88mph!

Mas há equívocos... onde estão os carros voadores, a jaqueta com ajuste e secagem automática, a pizza desidratada? E o mais legal: o skate voador?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Uma História de Eclipse


É um livro para fãs. Quem ler fora do contexto não vai entender muito.
Conta uma visão diferente da saga. Até então conhecíamos um lado romântico com vampiros totalmente "domesticados" vivendo entre humanos. Através da Bree podemos ver o real comportamento de vampiros recém-criados, a sede ardente e a falta de escrúpulos pra se conseguir o que quer: matar a sede, que é a única coisa que importa.
Também é bastante interessante em como a dúvida, espírito investigativo e a não-acomodação podem trazer indagações à mente, questionando a realidade que lhes é apresentada. A Bree coloca em dúvida toda aquele realidade que eles vivem, se arrisca e se entrega às descobertas juntamente com Diego. Com coragem expuseram-se ao sol a fim de descobrir que eles não queimavam. Seguem o Riley e descobrem os Volturi. Chegando a conclusões de que “há mais além do oceano”, que eles não deveriam ser os únicos no mundo e que devem haver outros propósitos.

A bondade dos Cullen vista através dos olhos da Bree também é bem legal. Mostra como um ato de bondade pode tocar o outro ser mesmo que criado em outros princípios.

É claro que não escorre romance e nem é emocionante como os outros livros da séria. As vezes é até monótono. Mas, como são escritos em primeira pessoa, valeu pela possibilidade de ver a história através de outro ângulo.